Como lidar com a agressividade na escola.



AGRESSIVIDADE NA ESCOLA.

 AGRESSIVIDADE NA ESCOLA

É comum em turmas com crianças de até 6 anos ocorrer algumas agressões na hora do recreio, mas a criança sinaliza quando a agressividade passou dos limites, apresentando comportamentos violentos com freqüência.

A agressividade é compreendida como uma forma da criança se defender, porém precisa ser orientada pelos pais desde os primeiros anos para não ser algo que venha a trazer efeitos negativos para seu desenvolvimento. 

Paciência e autoridade são duas maneiras de instruir a criança a usar sua agressividade de forma equilibrada, como impulso de determinação.




Existem alguns comportamentos que são característicos até os 4 anos de idade, como tapas, mordidas, gritos, chutes. Apesar da pouca idade, os pais já podem orientar e colocar limites para o filho diante dos primeiros comportamentos agressivos por ele manifestos. Converse com a criança, puni-la pode não ser a melhor solução. Além dela não entender esse limite, os tapas e empurrões dados nos colegas da escola, dois comportamentos comuns também até os três anos, podem ter outro significado, como vontade de aproximação. Já entre a faixa etária dos quatro aos seis anos, a criança começa a perceber as regras de convivência.


A ausência de limites, a tolerância excessiva dos pais, a falta de tolerância perante frustrações, violência física ou emocional, ausência de carinho são fatores que provocam comportamentos agressivos, porém é interessante observar também se a criança não está passando por um momento de transformação em sua família, como separação dos pais, ganho ou perda de novos membros na família, seja por nascimento de irmão ou morte de alguém querido.


Lidando com a Agressividade

O primeiro ponto é reconhecer a sensação e não desmerecê-la. Isso não significa que a agressividade deva tomar conta da situação. Se a cabeça estiver muito quente e não conseguir pensar direito, algumas atitudes imediatas se fazem necessárias. Contar até dez, sair de perto ou desfocar do contexto estressante. Mas depois que a situação estiver acalmada é importante pensar sobre o fato, se perguntar o porquê de um comportamento tão alterado? O que isso está querendo dizer? Será que algo está me preocupando e eu não me dei conta? Ou essa reação foi porque eu não estou disposto a aceitar certas atitudes e ainda não consegui falar sobre isso.


Em muitas situações quando conseguimos entender o que essa atitude agressiva está querendo nos mostrar podemos refletir e encontrar meios mais saudáveis e produtivos de canalizá-la. Que meios seriam esses? Conversar, encontrar uma forma de comunicar ao outro o que está incomodando. A questão não é deixar de agir mas como agir. Quando encontramos uma solução adequada a intensidade da raiva diminui e aprendemos a lidar melhor com ela.





Formas produtivas


O respeito que esperamos do outro deve vir primeiro de nós. É importante nos respeitarmos e identificarmos os próprios limites, falar deles com quem é importante e conseguir também dizer não.  Algumas pessoas tem grande dificuldade em dizer não, talvez por receio de magoar o outro.  Dizer sim, querendo dizer o contrário, causa irritação, desconforto e, muitas vezes, leva a um comportamento agressivo com quem está mais próximo. Outras atitudes simples ajudam a equilibrar e a harmonizar os sentimentos. Praticar esportes, expressar em algum tipo de arte, como por exemplo, a música. Ter mais contato com a natureza, meditar, estar sintonizado consigo e com o outro. São todas boas atitudes para uma vida mais harmônica e com bem estar.

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