Artemísia, erva "mágica" com seus poderes curativos contra o câncer. Saiba quais:



Alivia muitas dores: Artemísia - conheça todas as suas propriedades medicinais e todas as verdades da atuação dela contra o câncer e outras doenças.




Nome cientifico: Tanacetum parthenium

Sinonímia: Artemísia-romana, artemísia, artemijo, camomila-pequena, macela-da-serra. Composição Química: O Tanaceto é composto de sesquiterpenos, óleo essencial, cânfora, piretrina, taninos;

O nome artemísia remonta a Artemis, a deusa grega da caça, ou a rainha Artemisia, que, segundo a tradição, descobriu pela primeira vez as propriedades terapêuticas e as popularizou. Foi Linnaeus, o pai de classificação moderna dos organismos vivos, que escolheu o nome.

Muitas plantas da espécie Artemisia crescem de forma selvagem e, às vezes, são consideradas pragas.


Artemísia, erva "mágica"





A artemísia, nos séculos passados, foi considerada uma erva mágica com poder de afastar a negatividade e promover o desenvolvimento de poderes psíquicos e estados psíquicos. A planta artemísia está sob a influência da deusa Artemis-Diana, Marte e da Lua.




De acordo com o livro "As ervas mágicas", de Roberto La Paglia, a artemísia deve ser usada com cautela, pois em doses elevadas pode ser tóxica.




Informações Gerais

Artemisia e câncer

Atualmente, o tema de maior interesse sobre a artemísia é devido ao seu potencial anticâncer.

Em fevereiro de 2015, o Instituto Nacional do Câncer de Milão deu a sua opinião sobre a artemísia na cura do câncer, com referência a Artemisia annua. O Instituto confirmou que a artemisinina e seus derivados em experiências in vitro mostraram um efeito tóxico sobre as células cancerígenas e que os medicamentos que contêm essas substâncias ativas são utilizados como tratamento, também, para a malária. A mesma instituição está avaliando os efeitos de outro teor - o diidroartemisinina - em relação às suas potenciais propriedades anticâncer. Os resultados são promissores, mas são estudos preliminares que precisam de ser concretizados com mais investigação.


Em particular, o Instituto Nacional do Câncer de Milão considera a artemisinina uma molécula promissora para certas doenças. O Instituto acrescenta que "não sabemos o que a percentagem real do ingrediente ativo presente nas diferentes formulações de Artemisia annua disponíveis online ou em lojas de alimentos de saúde" e que "não existem estudos clínicos convincentes que demonstrem a eficácia e segurança dessas preparações no "ser humano".





Valor Alimentício:

vale à pena utilizar esta erva –  a planta em si, fresca ou seca – como tempero nos alimentos, para conferir-lhes um pequeno toque amargo. Em São Paulo, ela pode ser encontrada em algumas lojas de produtos e ervas naturais. Esta erva pode não ter “força” suficiente para aliviar, sozinha, uma dor do tamanho da enxaqueca; mas contém elementos muito nutritivos, como a niacina, ferro, manganês, potássio, fósforo, selênio e vitamina A – além, é claro, do partenolídeo.


Uso Medicinal

Uso Normal:

A parte medicinal do Tanacetum são as flores e folhas. É conhecida e utilizada desde a antiguidade, para diversas finalidades: baixar a febre, problemas menstruais, artrite, dor de cabeça, dor de dente, asma, dor de estômago e mordidas de insetos. 




Possui também uma ação relaxante na musculatura uterina, favorecendo o fluxo menstrual. Deixa, além disso, o sangue menos coagulável, mais fluido (em termos populares, “afina” o sangue). 

Minha experiência com o Tanacetum é bem mais positiva para outros casos que não a enxaqueca, como por exemplo, estados febris e dores de cabeça advindas de gripes/resfriados, bem como um auxiliar no tratamento de tinnitus (zumbido ou barulho constante no ouvido), e de distúrbios no fluxo menstrual.





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Usos Tradicionais: artrite, cólica, dismenorréia, dor de cabeça, dores comuns, febre, enxaqueca, gases intestinais, menstruações dolorosas, reumatismo, vertigem.

Propriedades Medicinais: antibacteriano, antiinflamatória, antiespasmódico, antitrombose, carminativo, diaforético, diurético, emenagogo, febrífugo, nervino.

As flores e folhas do Tanaceto concentram as propriedades medicinais da planta. As pessoas comem folhas de Tanaceto em pães e sanduíches para prevenir enxaquecas diárias. O Tanacetum ajuda a inibir agregação de plaqueta sanguínea e a biogênese de prostaglandinas que causam inflamação. Pode demorar algumas semanas de uso do Tanacetum para obter resultados medicinais positivos.

Na medicina popular, as flores frescas são esfregadas na pele para agirem como um repelente. É aplicada em compressas na cabeça para curar dores de cabeça e vertigem. Para menstruações dolorosas, é feito um “Banho de Sitz” (ou Sitz Bath, que consiste em um banho sentado, que serve também para quem sofre problemas com hemorroidas).








Características:

Esta planta é da família das margaridas. Para crescer, requer muito sol e regas frequentes. Tanto folhas quanto flores são muito aromáticas!

Planta herbácea, muito ramificada, bianual ou perene, glabra, com até 90 cm de altura. Folhas pinatissectas, glabras ou pouco pubescentes. Inflorescências em capítulos dispostos em corimbos terminais. Flores do disco central amarelas e tubulosas, circundadas por lígulas brancas. 

Apresenta cheiro forte, desagradável e gosto amargo. Planta originária das montanhas balcânicas da Europa.


Também pode ser utilizada como inseticida e insetífuga. Muitas vezes é utilizada como planta ornamental, sendo que é uma boa melhoradora da estrutura do solo.






Contra Indicações:

extrato seco de Tanacetum parthenium L. está contra-indicado em indivíduos com hipersensibilidade à planta e a outros membros da família das Compositae/Asteraceae, como a camomila e erva-de-santiago, e à qualquer constituinte da formulação. 

extrato seco de Tanacetum parthenium L. está contra-indicado para pacientes que fazem uso concomitante de medicamentos antitrombóticos, como o ácido acetilsalicílico e a warfarina. O mecanismo de ação seria a inibição do ácido araquidônico, o qual é um precursor das prostaglandinas que estão envolvidas no mecanismo de coagulação.

Reações adversas Foram relatados ocorrência ocasional de dermatites de contato, irritação e ulceração de mucosa oral, diarreia, flatulência, náuseas, vômitos, dor abdominal e desconforto gástrico no uso prolongado. Não existem relatos de efeitos colaterais com o uso apropriado da substância em dosagem terapêutica. Informe ao seu médico o aparecimento de quaisquer reações desagradáveis. 


Dr. Alexandre Feldman Médico Clínico Geral, CRM 59046



Membro da American Headache Society

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