Mulheres recebem menos massagem cardíaca e correm mais riscos: 2 causas preocupam


Um recente estudo realizado pela American Heart Association descobriu que mulheres recebem menos massagens cardíacas emergenciais de estranhos do que homens e, consequentemente, correm mais riscos de morrer por causa disso.

MULHERES RECEBEM MENOS MASSAGEM CARDÍACA

Os pesquisadores acreditam que, além da falta de treinamento, o receio de tocar uma mulher na região dos seios é uma das razões. O levantamento, inédito ao analisar as diferenças de gêneros no recebimento do socorro, envolveu quase 20 mil casos nos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, somente 39% das mulheres que sofreram paradas cardíacas em público receberam massagens de emergência, contra 45% dos homens. Eles, então, apresentaram até 235 mais chances de sobreviver ao ataque do coração.

Audrey Blewer, líder da pesquisa, afirma que as pessoas podem achar assustador pressionar com força e velocidade o centro do peito de uma mulher por medo de machucá-la. Além disso, existe a preocupação em remover peças de roupas e tocar os seios da mulher em público, mesmo em casos de emergência.

O receio, porém, não é justificável, segundo Audrey. Isso porque na manobra as mãos são colocadas no esterno, que fica no centro do peito. O treinamento – até mesmo de socorristas - também deve ser aprimorado visando a diferença de sexo: os manequins usados na prática são geralmente de corpos masculinos.

Uma parada cardíaca ocorre quando o coração, subitamente, para de bombear, fato geralmente causado por um problema no ritmo dos batimentos. Mais de 350 mil norte-americanos sofrem uma parada cardíaca por ano em público e cerca de 90% deles morrem, mas a massagem cardíaca pode triplicar as chances de sobrevivência.




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