Descoberto O vírus ‘inteligente’ que ataca e mata as células cancerígenas



O vírus ‘inteligente’ ataca as células cancerígenas presentes no organismo e outras células que inadvertidamente protegem o desenvolvimento e propagação do tumor – 
ao mesmo tempo que não afeta 
as células saudáveis.



Os fibroblastos, o tipo de célula mais comum presente nos tecidos conetivos, têm um papel vital no processo de cura do corpo, mas podem ser invadidos e ‘manipulados’ por variantes de fibroblastos cancerígenos.





A principal função do fibroblasto é sintetizar colágeno e elastina, além de proteoglicanas, glicosaminoglicanas e glicoproteínas que farão parte da matriz extracelular amorfa, sendo, portanto o principal responsável pela formação das fibras e do material intercelular amorfo. 


Estas células também produzem fatores de crescimento, que atuam no metabolismo celular. Havendo um estímulo adequado, como ocorre nos processos de cicatrização, o fibrócito pode voltar a sintetizar fibras, reassumindo o aspecto de um fibroblasto jovem. 

Os fibroblastos, o tipo de célula mais comum presente nos tecidos conetivos, têm um papel vital no processo de cura do corpo, mas podem ser invadidos e ‘manipulados’ por variantes de fibroblastos cancerígenos.

Estes organismos por sua vez propiciam o crescimento e alastramento dos tumores – que potencial e fatalmente podem provocar a morte do doente.

O novo tratamento, que consiste numa forma de imunoterapia desenvolvida por uma equipa de cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, ataca os carcinomas, sendo este o tipo mais comum de cancro.

A professora catedrática, investigadora e líder do estudo Kerry Fisher, chefe do Departamento de Oncologia naquela universidade, disse: “Mesmo quando a maioria das células num carcinoma são aniquiladas, os fibroblastos podem proteger as células de cancro residuais e ajudá-las a recuperar e a florescer”.





“Até ao momento, não existia uma terapia capaz de matar de uma só vez tanto as células tumorais e os fibroblastos que as protegiam, sem ao mesmo tempo prejudicar o resto do corpo”.

“Esta nova técnica que simultaneamente ataca os fibroblastos enquanto mata as células cancerígenas pode ser um passo chave na redução do processo de supressão do sistema imunitário”, explicou Fisher.

“Esperamos que este novo vírus geneticamente modificado comece a ser incluído em ensaios clínicos já no inicio do próximo ano de 2019, de modo a entendermos se é realmente seguro e efetivo no tratamento de doentes humanos com cancro”.

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