Empatia: saiba o que significa, vantagens e desvantagens de ser empático.



Empatia: saiba o que significa, vantagens e desvantagens de ser empático.

Empatia: do português simples “calçar os sapatos do outro e entender como foi sua caminhada”, não é assim tão fácil de entender e muito menos de praticar!

A maioria das pessoas apenas reconhece ou identifica o que outro sente…

Você pode até entender o porquê da pessoa sentir-se de certa forma, mas, enquanto aquilo não fizer 100% de sentido em sua mente e você não passar a sentir e enxergar o problema exatamente da mesma maneira que seu interlocutor, sinto lhe dizer meu caro ou minha cara, mas você não está sendo empático(a), apenas simpático(a). 😉





Aiaiai…Então por onde começar?! Comece por você! Conforme dito em nosso artigo “A Imensa Aventura do Conhecer-te a Ti Mesmo”, o autoconhecimento é fator fundamental para um bom desenvolvimento de empatia.

A importância de sabermos como de fato somos e funcionamos 

“A partir do momento que sabemos como de fato somos e funcionamos, automaticamente aumentamos nosso quociente de inteligência emocional, pois teremos maior controle do nosso pensar, sentir e consequentemente do nosso agir.

Essas habilidades nos deixam mais realistas, mais empáticos e menos reféns de nossas emoções e traumas, levando-nos a reagir de maneira muito mais adequada e racional às diferentes dificuldades e questões do dia a dia, também facilitando o relacionamento com todos a nossa volta, pois, uma vez que nos conhecemos e nos deciframos, faremos o mesmo com nossos semelhantes, muito mais facilmente que antes.

Resumindo: Quando me conheço mais e melhor, sou capaz de fazer o mesmo pelos outros. “E no que a empatia pode me ajudar?” Vamos falar melhor disso agora:





Algumas vantagens da empatia (devem existir mais, mas acredito que essas sejam as principais):

Facilita em seus relacionamentos

 Uma vez se colocando no lugar do outro e buscando entender e viver o que ele está vivendo segundo sua ótica e sua forma de enxergar o mundo, passamos a nos conectar com o universo daquela pessoa e, portanto, a viver de acordo com sua realidade.

Isso nos faz entender melhor os motivos dela se sentir como sente e fazer o que faz, ou falar o que fala. Você se torna capaz de ‘sentir junto’ e não apenas de entender que o outro está triste, alegre, com raiva etc.

Melhora seu autoconhecimento e seu grau de inteligência emocional





Conforme dissemos acima, sabendo reconhecer e sentir o que os outros sentem, também podemos exercitar tudo isso com a gente mesmo, ou seja, além de experienciar nossos sentimentos, começamos a entender o que nos leva a agir de determinada forma e acharmos explicações plausíveis e adequadas do por quê somos como somos.

Aquilo que parecia mania, ‘jeito de ser’, passa a ser desmistificado, decodificado, descriptografado.

Aprimora sua visão de mundo e diminui seu julgamento

A partir do momento que tudo que descrevemos acima acontece, seu olhar perante ao comportamento humano e cada situação em que você é colocado ou se coloca, passa a ser mais analítico, profundo e verdadeiro.

Um olhar com menos julgamento e mais curiosidade, com mais cautela e sensibilidade e menos rótulos ou estereótipos, enfim, a mente se abre a milhões de novas possibilidades e realidades que não aquelas que você havia aprendido e deduzido até hoje.





Algumas desvantagens da empatia:

Encontrar a medida certa

Em determinados momentos, precisamos entender que o fato de optarmos em não nos envolver na dor ou no problema do outro, não significa que não somos empáticos, nem que estamos sendo egoístas.

Por ser psicóloga, preciso da empatia nos meus atendimentos, porém com o intuito de realizar uma análise eficiente do caso, através de uma escuta terapêutica para realizar a melhor intervenção e tomar as medidas mais adequadas e apropriadas a cada caso.

Esse grau de empatia precisa ser alto contudo neutro e eficiente. Não posso, como pessoa, me deixar envolver profundamente pelo sentimento e pela experiência do paciente, pois assim, passarei a vivenciar o problema, ao invés de analisá-lo e traduzi-lo para o lado terapêutico.





Já todas as pessoas que não atuam na área da saúde, ser empático pode ser uma escolha, a habilidade vem em primeiro lugar, mas nós também temos o direito de não querer nos envolver na realidade de alguém em determinados momentos. A escolha pelo não envolvimento não implica em dizer que você não tem empatia.

Sensibilidade exacerbada…Quando que faz mal?

Ter sensibilidade é necessário e importante às relações humanas, e a empatia começa com a sensibilidade, mas após sentir e compreender o que outra pessoa está vivendo, temos que resolver o que fazer com isso e, após, nos afastar e tomar conta também do que é nosso.

Sem esse juízo, passamos a nos envolver mais e mais até um ponto em que não sabemos mais se determinado sentimento é do outro ou nosso ou por que estamos agindo daquela maneira.





Pode ser que você passe a sofrer demais, querendo resolver todos os problemas que passam em sua frente e isso obviamente o levará a um grande desgaste, piorando sua qualidade de de vida em bem estar, quando, na verdade, o intuito era apenas ajudar pontualmente, mostrar que se importa e passar uma sensação de zelo e de carinho para com o outro.


Texto escrito por Natália Ceará & Flávia Merschmann | Psicólogas


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