4 em cada 10 bebês não dormem oito horas ininterruptas por noite.



Suas noites de sono são frequentemente interrompidas pelo chorinho do bebê? Saiba que você não está só. Segundo um estudo norte-americano, 43% das crianças não dormem oito horas seguidas no primeiro ano de vida.

4 em cada 10 bebês não dormem oito horas ininterruptas por noite.

Théo tem apenas 4 meses e, segundo a mãe, Priscila da Silva Dias, 33, dorme a noite inteira, sem acordar. "Geralmente, ele dorme meia-noite e acorda as 11h da manhã. Se deixar, ele dorme até o meio-dia (risos). Mas sempre tento acordá-lo antes para ter uma rotina. O que Theo não dorme durante o dia, compensa a noite", conta.





Se você tem um bebê em casa, provavelmente deve querer saber o que ela faz para o filho dormir tanto. Mas Priscila garante que ele sempre foi assim, ou seja, ela "não faz absolutamente nada". Segundo os pesquisadores da McGill University, no Canadá, o pequeno Théo faz parte do "padrão ouro" para bebês entre seis e 12 meses, cujos pais, diferentemente de Priscila, tentam inúmeros truques de treinamento para alcançar esse objetivo.

O fato é que, para muitos pais, as horas de descanso à noite são escassas. Fome, fralda suja, cólicas... Qualquer que seja o motivo, é impossível não acordar com o choro do bebê. "A partir do sexto mês, Bernardo começou a dormir mais. Por incrível que pareça, quando foi para o quarto dele, passou a dormir mais horas seguidas. Mesmo assim, na maioria das noites, ele acorda a cada 3 ou 4 horas", diz a mãe Bianca da Silva Maraninchi Ricci, 34, referindo-se ao filho de 7 meses.

Afinal, será que é assim mesmo?

Com o objetivo de descobrir se esse comportamento realmente é frequente e se pode prejudicar a saúde do bebê, os cientistas estudaram cerca de 400 crianças. Eles concluíram que 43% delas não dormem oito horas ininterruptas até o primeiro ano de vida e mais de um quarto delas não fica seis horas sem acordar. Os resultados foram publicados na revista Pediatrics, com base nos Estados Unidos.





A pesquisa foi além e constatou que os pais não precisam se preocupar. Segundo os cientistas, as crianças que não têm seis ou oito horas de sono seguidas não tiveram problemas adicionais com habilidades de linguagem, desenvolvimento ou pensamento.

“A transição para a paternidade é um período vulnerável da vida e pode ser tranqüilizador para os pais aprenderem que até 37,6% das crianças não dormem seis horas consecutivas aos seis meses e até 27,9% não o fazem aos 12 meses", disse a pesquisadora Marie-Helene Pennestri.

Para quem não tem um Theo em casa, certamente, é muito tranquilizador, certo? 


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