Raiva, Medo, Ansiedade – Como lidar com essas emoções?
O que se passa dentro de nós representa, certamente, um universo muito complexo, constituído de múltiplas emoções, pensamentos e sentimentos, bem como interpretações, valores, crenças, etc.
Nosso comportamento reflete esses estados subjetivos diversos e que são fundamentais para lidarmos com diversas situações à nossa volta. Agimos de acordo com o que pensamos e sentimos, portanto, pode-se concluir que somos os nossos pensamentos e sentimentos.
Diariamente, enfrentamos e esbarramos com sentimentos diversos, e que muitas vezes nos causam raiva, tristeza, angústia, e, consequentemente, o estresse.
É impossível separar a emoção do estresse emocional, porém, podemos trabalhar o máximo possível para aprender a administrar esse estado.
Existem inúmeras emoções e cada uma delas pode se tornar uma fonte potencial de estresse.
Os três sentimentos mais encontrados em pessoas estressadas são:
Raiva
A raiva, muitas vezes, pode surgir em diversas situações, seja o término de um relacionamento, a perda de um emprego, de alguma oportunidades, etc., além disso, a raiva pode impulsionar o indivíduo a agir de forma totalmente distorcida, ter comportamentos e emoções “irracionais”, criando prejuízos.
Muitas vezes a pessoa não consegue identificar determinadas características em si mesma e, por isso, tem dificuldade em mudar o seu modo de pensar e agir.
É aconselhável que a pessoa pergunte a si mesmo antes de tomar qualquer atitude diante do que está entendendo, por exemplo, como uma provocação: o modo de perceber a situação, o que estou pensando? É a única maneira de ver os acontecimentos? Há outra interpretação que eu possa dar a isso? Desafie os seus pensamentos, frequentemente nossas emoções são alteradas quando reavaliamos o que está ocorrendo.
Medo
Temos dois tipos de medo. O medo saudável, aquele que é fundamental para a sobrevivência e adaptação do indivíduo ao ambiente. Por exemplo, o medo de trovão faz com que o indivíduo se proteja do mesmo. E o patológico, característico de fobias sociais, pânico, e que consequentemente atrapalham o funcionamento normal da vida do indivíduo.
É preciso analisar o tipo de medo experimentado para, dessa forma, poder trabalhar com ele de acordo com a sua intensidade.
Existem muitos tratamentos para o medo. Na psicologia, a terapia contribui muito para a sua diminuição ou extinção. Um exemplo disso é a terapia comportamental, na qual o indivíduo é exposto a técnicas como a dessensibilização sistemática (exposição ao estímulo causador de medo a fim de diminuir as respostas emocionais negativas diante do mesmo, entre muitas outras técnicas.)
Se o medo for analisado como um medo “normal”, ou seja, saudável, e que apenas acarreta algumas dificuldades cotidianas, pode-se utilizar técnicas de interpretação de pensamentos. Por que eu tenho medo? Quando se iniciou e quais as conseqüências? O que posso fazer para que esse medo passe. Que estratégias posso utilizar? Etc.
Ansiedade
A ansiedade é uma emoção que traz uma sensação de desconforto sempre que estamos em perigo. Dessa forma, esse sentimento nos prepara para enfrentar a situação e emitir comportamentos que reduzam ou previnam a ocorrência do perigo.
A ansiedade pode se manifestar através de sintomas fisiológicos, sintomas cognitivos ( que se passam em nossa cabeça: Nervosismo? Apreensão? Insegurança?) e sintomas comportamentais (o que fazemos para diminuir a ansiedade), por exemplo: dormir, ficar inquieto, os famosos “brancos”, etc.
Além disso, pode acarretar transtornos, tais como: transtorno de pânico, transtorno de ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, entre outros.
Dependendo da causa e do nível de ansiedade, aconselha-se a procura por um psicólogo. Existem terapias muito eficazes para esse tipo de psicopatologia. Uma delas é a cognitiva comportamental.
Ainda, em casos mais graves, aconselha-se o tratamento medicamentoso.
Algumas dicas para lidar com esse sentimento são:
Ter em mente que a ansiedade é uma reação normal, e que se for aceita, permitirá que o indivíduo possa enfrentar as situações com mais facilidade;
Aceitar os erros como uma oportunidade para aprender. Ao diminuir os padrões de exigência, a ansiedade se reduz a um nível administrável;
Interagir socialmente, assim, é possível treinar e desenvolver as habilidades sociais, preparando-se para enfrentar diversos tipos de situações;
É importante que saibamos compartilhar esses sentimentos que nos causam tanto estresse e que acabam atrapalhando a nossa rotina. Você pode querer falar com alguém sobre isso, seja um amigo, ou um profissional, dependendo da gravidade da sua preocupação e o quanto ela está afetando o seu nível de estresse geral.
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