quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Paulo Freire é terceiro teórico mais citado em trabalhos acadêmicos no mundo.



Paulo Freire é terceiro teórico mais citado em trabalhos acadêmicos no mundo.

O educador, pedagogo e filósofo brasileiro Paulo Freire é considerado, mundo a fora, um dos mais notáveis pensadores da história da pedagogia. Patrono da educação brasileira, Freire é simplesmente o brasileiro mais homenageado em todos os tempos, com 29 títulos de Doutor Honoris Causa por universidades da Europa e da América, e centenas de outras menções e prêmios, como Educação pela Paz, da UNESCO, que Freire recebeu em 1986.





O criador da Pedagogia de Oprimido agora é citado em um novo e impressionante título de reconhecimento: Paulo Freire é o terceiro pensador mais citado do mundo em universidades da área de humanas. O levantamento foi feito através do Google Scholar – ferramenta de pesquisa para literatura acadêmica – por Elliot Green, professor associado da London School of Economics. Segundo ela, Freire é citado 72.359 vezes, atrás somente do filósofo americano Thomas Kuhn (81.311) e do sociólogo, também americano, Everett Rogers (72.780).


Outro ponto de reconhecimento da obra do educador pernambucano foi a menção da obra Pedagogia do Oprimido entre os 100 livros mais pedidos em universidades de língua inglesa pelo mundo. Reunindo mais de 1 milhão de ementas de estudos universitários americanos, ingleses, australianos e neozelandeses, o livro de Freire foi o único brasileiro a entrar no top 100 da lista. No campo de Educação, ele ficou em Segundo lugar entre os mais pedidos. O levantamento foi realizado pelo projeto Open Syllabus, e traz ainda outras 20 obras de Paulo na lista geral.





Em momento de intenso debate sobre educação no Brasil e sobre o legado do educador, a obra de Freire segue unânime pelo mundo. Na década de 1960, Paulo desenvolveu uma metodologia que realizou o feito de alfabetizar 300 cortadores de cana no Rio Grande do Norte em 45 dias. Paulo então foi convidado para preparar o Plano Nacional de Alfabetização, no governo João Goulart, que previa a formação de educadores em massa. O Golpe Militar, porém, interrompeu o plano e expulsou Paulo do país.

Paulo Freire é referencia em países diversos pelo mundo, e sua teoria visa aproximar o conteúdo acadêmico da vida cotidiana dos estudantes, oferecendo a possibilidade de que estes se apropriassem de suas próprias educações. Para ele, estudar não era um ato de “consumir ideias, mas sim de cria-las e recria-las”.

“[É necessário] Criticar a arrogância, o autoritarismo de intelectuais de esquerda ou de direita – no fundo, da mesma forma reacionários – que se julgam proprietários: os primeiros do saber revolucionário, os segundos do saber conservador; criticar o comportamento de universitários que pretendem conscientizar trabalhadores rurais e urbanos sem com eles se conscientizar também; […] buscam impor a superioridade de seu saber acadêmico às massas ‘incultas’”. Assim escreve Paulo, em sua obra mais reconhecida, Pedagogia Do Oprimido.





Ignorar ou mesmo negar a importância, a originalidade e a inovação contida na obra de Paulo Freire é junto ignorar a necessidade e o potencial de renovação na educação brasileira – coisa que o resto do mundo, que não é bobo nem nada, jamais fez, e segue estudando e se aprofundando no legado desse que é um dos maiores nomes da história da educação mundial.

Se você quiser conhecer melhor a obra de Paulo Freire, acesse a página do seu instituto – ou visite qualquer universidade importante pelo mundo.


Fonte: Hypeness


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4 comentários:

  1. Não compartilho com as mesmas ideias de Paulo Freire. Tenho minhas convicções própria.

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  2. E tem gente que acredita em tudo isso ...PF foi o câncer da educação brasileira, e os otários esquerdistas o glorificam como um grande pensador.... graças a Deus que este novo governo vai exorcizar Paulo Freire da mente doentia de quem o segue e aí sim teremos chance de ser um país com uma educação de qualidade.

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    1. Deixa de ser idiota !!! Você poderia ter ficado com a boca fechada !!! Em boca fechada não entra mosca e não sai merda !!!

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  3. Tem gente que vive na bolha do Anti-intelectualismo

    Anti-intelectualismo é o nome dado à prática de desprezar o cultivo da inteligência, o sistema educacional convencional, e em última instância, o pensamento racional. Geralmente, anti-intelectual está convencido de que os valores introduzidos pelas inovações científicas e tecnológicas são responsáveis pela maioria das injustiças sociais no mundo, e como consequência, pela maior parte do sofrimento humano.

    Há alguns séculos, o ser humano deixou de utilizar a religião para explicar boa parte dos fenômenos naturais e sociais, e acolheu o humanismo, que coloca o homem como figura central da dinâmica cotidiana. Tal mudança trouxe consigo constantes revoluções tecnológicas, mudando para sempre os valores cultivados pelo ser humano.
    Para muitos cidadãos dos países desenvolvidos, porém, as inovações científicas passaram a gerar um vazio espiritual, moral e social, que a ciência não se preocupa em abordar. Isso recentemente provocou uma nova ascensão da religião e a adoção de novas práticas místicas e moralistas. A partir daí identificamos o surgimento de um “não-intelectualismo”, cuja prática consiste em desprezar vários conceitos e fenômenos já explicados cientificamente. Logo, este novo fenômeno social é denominado anti-intelectualismo, onde valores morais e sociais estão acima do cultivo da inteligência. Um anti-intelectual costuma interpretar toda a inovação como “maligna” porque vai alterar o que é confortável (e por conseguinte, forçá-lo a aprender coisas que vão além do mundo o qual lhe é familiar, de sua criação). Aquilo que melhora a vida da humanidade passa a ser indesejado.
    Talvez não seja apropriado falar em um movimento anti-intelectual organizado, com um objetivo definido, mas há claramente uma onda de natureza conservadora e religiosa em atividade, principalmente nos Estados Unidos. Podemos identificar personagens que agem claramente em prol destas ideias, muitos deles em postos importantes na política, geralmente integrantes da direita conservadora. Eles aparecem com frequência na mídia, sendo responsáveis por declarações bastante controversas, como por exemplo, a crença na oração como meio eficaz para evitar tornados, ou ainda, divulgando a ideia de que o conceito de aquecimento global é parte de uma conspiração terrorista para minar os recursos naturais do país.
    Certamente, o episódio mais famoso da investida anti-intelectual refere-se à pressão pela inclusão da teoria criacionista de desenvolvimento humano no currículo de biologia nas escolas. Influenciados pela religião, e por uma interpretação literal da Bíblia, vários cidadãos foram à justiça para que uma teoria de criação da espécie humana mais simpática aos ensinamentos religiosos fosse transmitida a crianças e adolescentes, ao lado da teoria da evolução das espécies, proposta por Charles Darwin, que ainda hoje se mostra mais próxima da realidade.

    Bibliografia:
    A ascensão do “anti-intelectualismo” nos EUA. Disponível em: < http://tecedora.blogspot.com.br/2012/07/ascensao-do-anti-intelectualismo-nos.html >.
    Anti-intelectualismo. Disponível em: < http://blog.dehumanizer.com/2006/12/25/anti-intelectualismo/ >.

    Fonte: https://www.infoescola.com/sociedade/anti-intelectualismo/amp/

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